quinta-feira, 24 de novembro de 2011

11 - A Primeira Infância e seu "Début" Católico

E a mini “ninha”, apesar de não crescer muito, continuava se desenvolvendo em graça e sabedoria. Aprendeu as primeiras letras em casa e, quando chegou ao Grupo Escolar, já estava alfabetizada. Também era muito envolvida com as atividades da igreja católica. Alguns anos antes, insistiu em participar da coroação apenas como anjo, mas chegou a passar mal com o cheiro das velas e a fumaça do turíbio. Ficou pálida, suando e quase "verte" no meio dos devotos. Foi um vexame.
Desta vez, mais amadurecida, tudo ia ser diferente.  Entre dezenas de candidatas, ela foi a escolhida para ser a estrela da coroação de Nossa Senhora no último dia de maio. A coroação foi uma beleza, tudo dentro do planejamento das assessoras da paróquia. Apesar de sair com uma das asas meio chamuscada, o incidente foi de conseqüências irrelevantes. As coleguinhas “aladas” acharam que ela tinha sido um sucesso. A igreja, apesar das chuvadas de maio, estava lotada. Todos queriam cumprimentar a pequena coroante. Recebeu dezenas de beijocas no rosto e, do jeito que ela tinha mania de higiene, a todo momento, passava o lenço nas bochechas, já meio irritada. O novo capítulo está no final da página e, os anteriores, logo em seguida.  

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

10 - "Festinha Legal" - O Baile que Não Aconteceu

As festas dançantes de Amaraji até o final da década de 1960 eram realizadas ao som de orquestras. A da usina Bom Fim, regida pelo maestro Basileu, a da usina Pedroza, ou o conjunto de Edmundo França, exímio saxofonista e clarinetista de Recife. Os festejos juninos eram exceção. Naqueles eventos,  trios de sanfona, triângulo e zabumba tocavam o xote e o baião, fazendo a alegria das comemorações de Santo Antônio, São João e São Pedro lá no prédio do mercado público antes da reforma. Ainda não se falava em forró. Os bailes da sociedade mais seleta, que, na década de 1930 e 1940, eram realizados no salão nobre da Prefeitura, atual Câmara de Vereadores, a partir de 1950, passaram a ser realizados no salão da Rádio Educadora A Voz de Amaraji, quando o prefeito Jorge Coelho inaugurou o prédio onde ainda hoje se lê em sua fachada: “Artes, Scientiae et Litterae”.
Nos anos sessenta, os Beatles, Bee Gees, Rolling Stones, Roberto Carlos, Renato e Seus Blue Caps, Golden Boys e muitos outros levavam suas vozes e o eco dos acordes das guitarras e a percussão das baterias aos quatro cantos do mundo e do Brasil. E aquele som moderno, que convidava para uma dança animada e eletrizante, influenciou muitos artistas e bandas da época.
O rock era o som do momento. A gente chamava de iê, iê, iê e o grupo que tocava não era banda e sim conjunto. E foi nessa onda de modernidade que eu e um grupo de amigos, Aline Costa Gomes, Dácio Cavalcanti, Semíramis Alves, Adailton Oliveira, Antônio Carlos dos Santos, Sônia Brito e Pedro Batista, decidimos fazer o primeiro baile de iê iê Iê em Amaraji, exatamente no dia 28 de outubro de 1967. A cidade, finalmente, iria sair do ritmos do fox, do swing e do bolero para entrar na época do iê, iê, Iê. O evento ia se chamar “Festinha Legal”, título tirado de um disco de vinil de Peter Thomas & The Spirituals. Festinha Legal era uma das faixas do disco muito rodadas nos “Hi-Fi” (hai-fai), dancinhas da jovem guarda nos finais de semana no salão da Rádio Educadora.
Tratei logo de contratar o conjunto “Os Vândalos”, grupo composto por meu primo Edmundo França Lima, além dos amigos Ricardo, Márcio e Menzo, todos residentes lá em Casa Forte no Recife. Cartazes espalhados pela cidade e colados nos coletivos intemunicipais, cartas enviadas para o programa Caixinha de Pedidos do comunicador Walter Lins, na Rádio Clube de Pernambuco, etc. O baile ia ser no prédio do Cine-Teatro Amaraji (atual agência do Banco do Brasil) com a sua tradicional rampa. A gente dançava descendo e subindo a rampa.
Na manhã do sábado, dia do baile, Sônia Brito, Dácio Cavalcanti, Semíramis Alves, Adailton Oliveira, Antônio Carlos dos Santos, Pedro Batista, (primo de Lúcia Fontes), alguns olheiros e eu, estávamos no salão do cinema. Até aquele momento, havia sido vendida apenas uma mesa para o baile. A professora Djalva Teixeira comprou, mas avisou que não ia poder participar. Não tínhamos dinheiro nem patrocínio. Era uma trabalheira: transportar as cadeiras do cinema para a parte de trás da tela, varrer e lavar o salão, improvisar uma decoração, pedir mesas emprestadas para usar no bar, etc. Na cidade, o assunto era a festa dos “cabeludos”. Cabelos compridos, calça justa, camisa colorida, isso era lá coisa de homem.
Dácio Cavalcanti era o encarregado do bar da festa. Teria de providenciar as bebidas e comprar 12 galinhas para o bar. Nas festas, os bares não serviam galetos nem bistecas, isso veio muito tempo depois, serviam “tira-gosto de galinha assada”. Aline Costa Gomes estava ausente naquele momento.
E a decoração do salão? O que dependurar naquele imenso telhado do prédio e como ornamentar as paredes. Houve, então, um verdadeiro derrame de idéias e slogans, que foram sendo escritos em letras garrafais e colados nas paredes do cinema: “Mandem os Velhos para o Vietnam e os Jovens para a Universidade”, Esta Cidade só Tem Gente Quadrada”, “O Povo de Amaraji é Pirangueiro”, “Frexeiras Devia se Chamar Flexeiras, pois é Terra de Índios”, e vários outros. Não se sabe de onde, apareceu um jornal com a foto de Che Guevara. Esta, foi recortada e colada numa parede com os dizeres “Viva Che Guevara” e “Vamos Vingar a Morte de Che Guevara”.
Lá pelas dez e meia, entraram em fila indiana e em polvorosa, as autoridades e líderes da cidade: o delegado Pedro Chaves, avô de Adailton, Albérico Batista, o prefeito, seu Raul Araújo, Vanildo Benigno, da Cooperativa, Luiz Andrade do engenho Animoso, Gumercindo Medeiros da coletoria, Herculano Fabrício, José Pequeno e o sargento Jacinto, um militar aposentado que vivia num sítio da cidade, entre outros. Algum dos “olheiros”, dentre os que entravam e saíam do cinema, foi avisar ao delegado que ia haver uma festa de comunistas no cinema. Aquilo era inadimissível na época da "revolução", um ano antes do Ato Institucional nº 5, emitido pelo governo militar.
- Mas o que é isso, perguntou pasmo e espantado o tenente Pedro Chaves? De quem foi a idéia de escrever esses absurdos?
- Fui eu, responde Antônio Carlos dos Santos.
- Mas não é possível, Toinho, logo você que fez um discurso tão democrático no desfile do Dia 7 de Setembro? Não estou acreditando.
E os ânimos se exaltaram, os comentários e críticas se sucederam. Falavam o prefeito e o delegado; seu Luiz de Animoso e seu Raul criticavam; Gumercindo, Herculano e Zé Pequeno, bastante chocados. O sargento Jacinto tomou a palavra e tentou convencer às autoridades que aquilo era uma brincadeira do grupo. Disse que todos eram filhos de pessoas de bem da cidade e não tinham nada de comunista, ou coisa parecida. Mas de nada adiantou. A festa estava acabada. Fomos aconselhados a fazer o baile em outra ocasião.
Fechamos o cinema e cada um retornou para suas casas. Seu Raul mandou que eu fosse a Recife cancelar o contrato e lá foi eu de rural willys azul e branca, conduzido por seu Silvestre, que não deu uma palavra em todo o percurso de ida e volta. Por sorte, os Vândalos conseguiram tocar numa festa de aniversário naquele sábado à noite e o prejuízo deles não foi total.
À noite, fui à igreja assistir a missa. A multidão no entorno do pé-do-santo (ao redor da imagem do São José da praça) era grande. Passei discretamente pelo local e vi todos os olhos e cochichados em minha direção, e mais de uma vez escutei a palavra comunista.
Terminada a missa, o prefeito me chamou e perguntou pela festa. Disse que não era para ter cancelado, bastava mudar a decoração, e retirar os cartazes. Mas o mal já estava feito.
Dácio Cavalcanti havia comprado doze galinhas e, para o prejuízo não ser maior, conseguiu vender algumas. Os compradores foram: Amaro Graciano (Gode); seu Mota, do Bar dos Motoristas; Albérico Batista, o prefeito; Valdo Moraes, da padaria, e Arinaldo Crispim, técnico da ANCARPE local. Eu fui devolver à professora Djalva Teixeira o dinheiro da mesa reservada, mas ela não aceitou.
O evento não aconteceu, mas, em 1987, fizemos a festa dos “20 Anos Depois”, no Clube dos Tamarindos, animada pelo grupo Skorpios. Em 2002, no dia 7 de dezembro, mais uma vez outra comemoração, com o baile “35 Anos Depois” animado pelo grupo Siboney. Para o ano que vem a idéia dos “45 Anos Depois” já começa a vingar.

domingo, 13 de novembro de 2011

9 - O Batizado da Borboleta

E continua a história da Borboleta. Ainda faltava muito tempo para ela se apresentar no pastoril. Afinal, era só uma garotinha de seis meses que estava se batizando naquele mês de abril.
Cidades do interior, quase todas eram iguais: os mesmos acontecimentos do dia a dia, o padre, a religião e as comemorações da igreja, o comércio local, o acesso difícil à capital, as informações trazidas pelos poucos rádios ali existentes e, um ou outro jornal ou revista, trazidos pelo motorista da sopa (o único ônibus da cidade) ou por algum passageiro do trenzinho, puxado por uma locomotiva ‘Maria Fumaça" que fazia o percurso Frexeiras, usina Bonfim, Primavera até Amaraji.
O batizado da menina foi o acontecimento social da época e, durante muito tempo, o assunto das conversas da sociedade. Vejam, no final da página, o segundo capítulo da história e, em seguida, o primeiro para quem ainda não leu.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

8 - Davino dos Santos Pontual Júnior - Prefeitos de Amaraji (2)

Davino dos Santos Pontual Júnior nasceu no dia 13 de outubro de 1864. Era filho do Coronel Davino dos Santos Pontual e de dona Feliciana Teresa Dias Pontual, proprietários do engenho Amora. O coronel Davino Pontual vinha de uma família de 16 irmãos, muitos deles, proprietários de engenhos e usinas em Escada e Amaraji. Entre seus irmãos estavam: Antônio dos Santos Pontual, Barão de Frexeiras, Bernardino de Sena Pontual, Barão de Petrolina e Francisco da Rocha Pontual, o primeiro prefeito eleito de Amaraji. O casal, além de Davino Júnior, teve mais sete filhos: Ana, Filonila, Francisca, Inácio, Manoel, Maria Adelaide e Teresa. Davino Pontual Filho formou-se pela Faculdade de Direito de Recife em 1886.
Ele que fora eleito deputado estadual em 1887, foi constituinte em 1889, quando foi promulgada a primeira Constituição de Pernambuco no início da República Velha. Foi eleito para o conselho municipal de Amaraji, na eleição que escolheu o primeiro prefeito municipal após sua emancipação política. Também foi prefeito do município. Em 1924 foi eleito e reeleito senador do Senado Estadual de Pernambuco e, em 1929, ocupou a 1ª vice-presidência daquela casa.
No final do século XIX, em decorrência da morte de seu tio e sogro, João Manuel dos Santos Pontual, assumiu a usina Cabeça de Negro, uma indústria localizada no centro da melhor zona açucareira do estado de Pernambuco, compreendida nos municípios de Amaraji e Escada. 
Grande defensor da lavoura canavieira, em 1920 comprou a usina Bamburral ao comendador José Pereira de Araújo. A propriedade compreendia nove engenhos, o parque industrial havia sido reformado e nele fora instalado um maquinário moderno. Dr. Davino Pontual, já bastante conhecido na indústria açucareira por sua defesa dos plantadores de cana, tornou-se também um grande criador de cavalos de raça.
Ele tinha um haras com reprodutores de puro-sangue no engenho Boa Vista. Os cruzamentos efetuados no haras deram excelente resultados, como prova a medalha de ouro recebida na Exposição de Pernambuco, em 1908, com os seguintes dizeres: "Sociedade Animadora da Criação de Cavalos em Pernambuco. Prêmio de honra concedido a Gibanete”, o animal vencedor do certame. Davino Pontual obteve duas medalhas de ouro na Exposição Universal de Turim em 1911, para os produtos que aí expôs.

Davino Pontual Júnior foi casado com sua prima, Teresa da Silveira Pontual, e tiveram os seguintes filhos: Antônio Cláudio da Silveira Pontual; Judite Teresa Pontual Sampaio, casada com Artur Rodrigues Sampaio; Davino da Silveira Pontual, casado com Anita Mac Dowell Pontual; Máximo Dias da Silveira Pontual; Maria Antônia Pontual de Lemos, casada com Carlos Pinto de Lemos; Maria de Lourdes da Silveira Pontual, religiosa; Maria Cordulina da Silveira Pontual; José Augusto da Silveira Pontual, casado com Maria Cristina Lício Marques Pontual; Maria do Rosário Pontual Machado, casada com Pedro Pontual Machado e José Expedito da Silveira Pontual. Ele morava na casa grande da usina Cabeça de Negro, de onde dirigia suas empresas. Dr. Davino Pontual faleceu no ano de 1933.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

7 - Amaraji e Escada Disputando a Usina Bonfim em 1908

O distrito de Amaraji, que até 1891 pertencia ao município de Escada, naquele ano, foi desmembrado e tornou-se autônomo. Deste desmembramento, resultou ficar o engenho Aurora pertencendo ao novo município e o engenho Bonfim, continuar parte do território de Escada. A ilha em que se encontra a usina União Indústria, denominada de ilha de Primavera, sempre fez parte do engenho Aurora e, por conseguinte, do município de Amaraji.
Até a edificação da usina, aquela ilha servia com “solta para pastagem do gado do engenho Aurora”. Em 1904, o Decreto assinado Pelo bispo diocesano Dom Luiz Raimundo da Silva Brito, criando a freguesia de Amaraji, determinara que a nova paróquia “tivesse os mesmo limites” do município criado em 1891. Naquela época, os habitantes da ilha eram eclesiasticamente sujeitos à freguesia de São José do Amaraji, além de serem eleitores da comarca de Amaraji e não a de Escada.
Entre 1894 e 1995, o major da guarda nacional, Manoel Antônio dos Santos Dias, proprietário da usina Santa Filonila no engenho Jundiá em Escada, edificou, naquela ilha, a usina União e Indústria. Primeiramente, ela recebeu o nome de Santa Filonila, depois Bom Fim, Santos Dias e por fim União e Indústria. A fábrica foi incrementada com a instalação do maquinário trazido da antiga usina Santa Filonila, também conhecida por usina Jundiá, que havia sido desativada. Sua primeira moagem foi em 1895.
Em 1908, surge forte animosidade entre os chefes políticos dos dois municípios. De um lado, o coronel Liberato José Marques, prefeito de Amaraji, e do outro, o coronel Manoel Antônio dos Santos Dias, prefeito de Escada e proprietário da usina União e Indústria. O coronel Santos Dias, que desfrutava de grande prestígio junto a Assembléia Legislativa do Estado e, sendo compadre e amigo do governador Herculano Bandeira de Melo, fez valer sua amizade perante àquelas autoridades, conseguindo passar para Escada, a vila de Primavera e a usina União e Indústria.  Em 1913, no governo de Estácio de Albuquerque Coimbra, reparou em parte, essa injustiça, com a volta da vila de Primavera para Amaraji.
No início do século passado, Amaraji era um município de grande extensão territorial. Sua área contava com o distrito sede, a vila de Primavera com o povoado de Pedra Branca, a vila de Cortês, o distrito de Aripibu e o povoado de Demarcação.
No município existiam cinco usinas. Bamburral, fundada em 1889, pelo coronel José Pereira de Araújo; usina Bosque, fundada no final da década de 1890 por João Manuel dos Santos Pontual e seu filho; usina Cabeça de Negro, também fundada em 1887 por João Manuel dos Santos Pontual; usina Aripibu, fundada por Leocádio Alves Pontual em 1888 e a usina Pedroza, fundada em 1891, por três genros e um filho do coronel Manoel Gomes da Cunha Pedroza, o barão de Bonito.
Nos anos de 1949 e 1950, o deputado Luiz Magalhães Melo apresentou, na Assembléia Legislativa do Estado, um projeto reivindicando a ilha de Primavera para Amaraji. O art. Nº 2 do projeto propunha que o município de Amaraji convidasse o de Escada, para que, mediante acordo direto, fosse apresentada uma solução definitiva para o impasse territorial, tomando por base os limites fixados em 1891. Havendo recusa, ou não sendo possível o acordo, Amaraji pleitearia seu direito perante o Poder Judiciário.
Além disso, o projeto apresentou, entre outras, as alegações que a usina ficava mais próximo de Amaraji, com a qual se achava em permanente comunicação por meio de rede telefônica e estrada de ferro próprias.
O município, além da injustiça sofrida em 1908, não mais possuía as usinas Bamburral, Bosque e Cabeça de Negro que haviam sido desativadas, Aripibu anexada ao município de Ribeirão, quando da criação do município, ficando apenas com a usina Pedroza.
Ressaltava ainda que os encargos de Amaraji comparados aos de Escada eram bem mais pesados. Amaraji, isolada, quase sem via de comunicação com a capital e municípios vizinhos, tinha a seu cargo duas vilas importantes, Cortês e Caracituba, para cuidar. Escada possuía cinco usinas: Timbó-Assu, Massauassu, Mameluco ou Barão de Suassuna, Sibéria e União e Indústria, além de uma grande fábrica de tecidos, a Pirapama, que valia a própria ressurreição da cidade, sem contar que não possuía nenhuma vila para cuidar. Os projetos de nº 462 de 1949 e 113 de 1950 não “vingaram” e os limites continuaram os mesmos.
Na década de 1920, o coronel Liberato Marques construiu a usina que levou o seu nome, mas esta, só sobreviveu duas moagens. Em 1953, Cortês emancipou-se de Amaraji e a usina Pedroza passou a integrar a área territorial do novo município.
Com tantas perdas, dá até pra refletir sobre a imprecação do “frei missionário” lá na plataforma da estação do trem de Amaraji no começo do século passado.
De qualquer forma, foram-se as usinas, mas ficaram os
"Canaviais qual fita que te encerra
São as molduras que vem destacar
Tua beleza oh! Querida terra
Seja o sol seja luz prata do luar."