segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ginásio São José da Boa Esperança - Bodas de Ouro da Primeira Turma


O colégio era dirigido pelo professor Israel Agostinho Santiago e tinha como secretária, a professora Amara Ramos. O corpo docente do ginásio era composto pelos seguintes professores: Arbuíno Rodrigues Silva, Djalva Teixeira de Albuquerque, José Gaudêncio Lopes, José Peixoto Júnior, Joana Pereira Tabosa Teófilo, Mara Vasconcelos Santiago, Maria da Conceição Rodrigues dos Santos, Maria da Salete Coelho da Silveira, Maria de Lourdes Barbosa, Maria Zélia Tavares de Oliveira e Padre José Leão Lanfermann.
Cuidavam da disciplina os bedéis: Maria do Carmo Silva e Moisés da Silva.
Da primeira turma de concluintes, fizeram parte os seguintes alunos: Agenilda de Brito, Albérico Batista dos Anjos, Aluízio Feitosa Cavalcanti, Auzírio Rodrigues dos Santos, Ayrton José da Silva, Denise Maria Sotero Fontes, Elisabete de Oliveira Vasco, Erasmo Barbosa de Oliveira, Ivone Oliveira, José Carlos Cavalcante de Brito, José Eduardo de Barros, José Ferreira Martins, José Gomes da Silva, Maria do Carmo Pereira de Lima, Maria Quitéria Ramos Lins e Maria Risoleta de Brito Barbosa.
O colégio São José que, na época, não tinha ainda um prédio próprio funcionava nas dependências Grupo Escolar Dom Luiz de Brito.
 
 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O Roubo da Imagem de São José da Boa Esperança

Na noite do dia 30 de outubro de 1974, dois ladrões arrombaram a igreja matriz de Amaraji e levaram a imagem de São José, o padroeiro e as de Santo Antônio, São Tarcísio, São Pedro e do Anjo Gabriel. O roubo foi descoberto pelo sacristão, José Tenório quando ele abriu o templo pela manhã. O susto foi tamanho que ele precisou se sentar para se recuperar do espanto e  conseguir correr para denunciar o crime. A imagem de São José, esculpida em madeira, medindo um metro e vinte, de um valor incalculável.
O padre Antônio Melo Costa, pároco da cidade, mandou repicar os sinos em sinal de protesto e em 20 minutos toda a população da cidade procurava sabem o que havia ocorrido. A polícia foi informada e iniciou diligências para prender os ladrões.
O jovem vigia da praça contou que viu quando dois rapazes pararam um fusca próximo à igreja e trocaram o pneu do carro. “Eu me aproximei e os ajudei na tarefa. Porém não sabia que se tratava de ladrões. Se soubesse, garanto que os esfolaria vivo”, afirmou.
Amaraji, uma cidade pacata, nunca tinha tido problemas dessa natureza. O povo ficou consternado e começou a fazer orações, promessas e novenas para que as imagens fossem devolvidas. A igreja ficou praticamente com os bancos.
No dia 10 de novembro, membros da quadrilha foram presos em Caruaru. As imagens de São José e Santo Antônio foram encontradas num quarto do Hotel Palace onde os ladrões estavam hospedados as outras três estavam na mala de um carro que passou vários dias estacionado na Rua Martins Júnior, próximo aos Correios e Telégrafos daquela cidade. Dias depois, quando foram identificadas como sendo as imagens roubadas da matriz de Amaraji, elas foram devolvidas ao Padre Melo Costa e a dona Nadir Judite da Silveira, que assinaram um termo de responsabilidade. Eles levaram as imagens para um técnico em restauração no Cabo de Santo Agostinho, para recuperar os danos causados pelos ladrões.
Muito satisfeito, o padre disse, na Delegacia de Roubos e Furtos, que alguns fiéis lamentaram a “sorte” das imagens, “que além de roubadas foram presas” referindo-se ao tempo que a polícia ficou com as estátuas depois de toma-las dos ladrões em Caruaru.
Finalmente no dia 00 de dezembro de 1974, as imagens foram trazidas para Amaraji. Uma grande carreata foi organizada e para esperar os santos na BR-231 no engenho Conceição, de onde foram trazidos para a matriz e colocados em seus devidos altares para a alegria de todos os fiéis. Uma grande festa foi organizada pelo padre Melo e a população inteira compareceu para agradecer a Deus pelo retorno das imagens.