E a pequena Aline atravessou todo aquele ano realizando suas atividades normais de criança e estudante do primário. Brincadeiras com as amigas, tarefas escolares, orações na igreja e toda aquela rotina que a vida da província oferecia. Parecia monótona, mas era divertida e cheia de novidades.
E no final do ano foi convidada pelas senhoras que organizavam o pastoril católico para fazer parte do tradicional festejo natalino. O personagem da “borboleta” estava destinado para ela por conta de seu perfil: pequena, desenvolta e com uma voz maviosa. Uma borboleta perfeita. Mas essa não era sua idéia. Desde mais nova, ela sempre torceu pelo “encarnado” e seu sonho era ser a mestra que se apresentava na frente do cordão e, para espanto de todos que organizavam a reunião do pastoril, bateu o pé e foi embora quando lhe disseram que ela ia se apresentar de asinhas. Leiam o restante no final da página.
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