No período da instalação do município, 11 de
novembro de 1890, ele continuou exercendo a função de Juiz de Paz, auxiliado
pelo escrivão José Timóteo Pereira de Bastos. O primeiro casamento realizado no
novo município, na época, chamado de São José do Amaraji, foi o de João Antônio
Marques e Rosa Maria da Conceição. O noivo era filho de Antônio Inocêncio
Marques e a noiva, de João Francisco da Silva e Vicência Maria. As testemunhas
do casamento foram Manoel Vieira de Melo e Damião Vieira de Melo do engenho
Amora. O casamento foi realizado no dia primeiro de novembro de 1980. Além de
oficiar os casamentos com efeito civil, o juiz de paz assinava os registros de
nascimento dos moradores da localidade sempre assessorado pelo escrivão e com a
presença de testemunhas
Em 1902, foi nomeado pelo presidente da república
para o cargo de 2º Juiz da Paz de Amaraji.
Francisco Pontual era proprietário dos engenhos
Animoso e Guloso e grande produtor de cana da região. Um de seus irmãos, João
Manoel dos Santos Pontual fundou as usinas Bosque e Cabeça de Negro. O outro,
Leocádio dos Santos Pontual, a usina Aripibu.
Quando o
município de Amaraji emancipou-se de Escada, ele foi eleito prefeito da cidade
na primeira eleição municipal que foi realizada em 1893. Tomou posse em 1894 substituindo
o Coronel Rocha Ferraz que havia sido nomeado. Seu subprefeito foi o Coronel
José Barbosa da Silva Nunes, fundador e proprietário do engenho Não Pensei. Os
membros do conselho municipal eleitos foram: o coronel Liberato José Marques,
presidente, Dr. Davino dos Santos Pontual Júnior, o comendador José Pereira de
Araújo, Artur de Siqueira Cavalcanti, Manuel Brayner, Etelmino de Almeida
Bastos.
Foi casado com Anna Gonçalves Pereira Lima e tiveram
nove filhos: José da Rocha Pontual, casado com Eulália Izabel Vieira de Souza;
Anna da Rocha Lima Pontual, casada com Bernardino de Sena Pontual Jr.; Francisco
da Rocha Pontual Jr., casado com Lauriana Concionilia Gonçalves Lins e Silva;
Antônio da Rocha Pontual, casado com Thereza Christina de Albuquerque; Manoel
da Rocha Pontual, casado com Izabel Pereira de Mello; Adelina Lima Pontual,
casada com João Ferreira de Barros e Silva e Thereza Lima Rocha Pontual, casada
com Carlos da Silva Regadas.
Ele morreu no dia 25 de dezembro de 1895, aos 61
anos de idade, em sua casa do engenho Guloso. Foi sepultado na capela da Usina
Cabeça de Negro.
Olá, se Francisco da Rocha Pontual nasceu em 1865 e morreu em 25.12.1895, não poderia ter 61 anos ao falecer. Onde está o engano: na data do nascimento, na do falecimento ou na indicação da idade?
ResponderExcluirFrancisco casou com uma das minhas familiares., agradeço muito se a informação puder ser revista.
Regina Cascão, do Rio de Janeiro