quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

15 - Francisco da Rocha Pontual - Prefeitos de Amaraji (2)

Francisco da Rocha Pontual nasceu no ano de 1845. Era filho de João Manuel Alves Pontual e Teresa da Silva Vieira da Rocha. Era irmão de Antônio dos Santos Pontual, barão de Frexeiras, e de Bernardino de Sena Pontual, barão de Petrolina. O senador do Senado Estadual, Davino dos Santos Pontual, Júnior era seu sobrinho. Durante muito tempo desempenhou a função de Juiz de Paz do Quarto Distrito da Paz da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Escada, área onde atualmente se localiza a cidade de Amaraji. Pertenceu também à guarda nacional republicana. Era coronel-comandante do 87ª batalhão de infantaria.
No período da instalação do município, 11 de novembro de 1890, ele continuou exercendo a função de Juiz de Paz, auxiliado pelo escrivão José Timóteo Pereira de Bastos. O primeiro casamento realizado no novo município, na época, chamado de São José do Amaraji, foi o de João Antônio Marques e Rosa Maria da Conceição. O noivo era filho de Antônio Inocêncio Marques e a noiva, de João Francisco da Silva e Vicência Maria. As testemunhas do casamento foram Manoel Vieira de Melo e Damião Vieira de Melo do engenho Amora. O casamento foi realizado no dia primeiro de novembro de 1980. Além de oficiar os casamentos com efeito civil, o juiz de paz assinava os registros de nascimento dos moradores da localidade sempre assessorado pelo escrivão e com a presença de testemunhas
Em 1902, foi nomeado pelo presidente da república para o cargo de 2º Juiz da Paz de Amaraji.
Francisco Pontual era proprietário dos engenhos Animoso e Guloso e grande produtor de cana da região. Um de seus irmãos, João Manoel dos Santos Pontual fundou as usinas Bosque e Cabeça de Negro. O outro, Leocádio dos Santos Pontual, a usina Aripibu.
 Quando o município de Amaraji emancipou-se de Escada, ele foi eleito prefeito da cidade na primeira eleição municipal que foi realizada em 1893. Tomou posse em 1894 substituindo o Coronel Rocha Ferraz que havia sido nomeado. Seu subprefeito foi o Coronel José Barbosa da Silva Nunes, fundador e proprietário do engenho Não Pensei. Os membros do conselho municipal eleitos foram: o coronel Liberato José Marques, presidente, Dr. Davino dos Santos Pontual Júnior, o comendador José Pereira de Araújo, Artur de Siqueira Cavalcanti, Manuel Brayner, Etelmino de Almeida Bastos.
Foi casado com Anna Gonçalves Pereira Lima e tiveram nove filhos: José da Rocha Pontual, casado com Eulália Izabel Vieira de Souza; Anna da Rocha Lima Pontual, casada com Bernardino de Sena Pontual Jr.; Francisco da Rocha Pontual Jr., casado com Lauriana Concionilia Gonçalves Lins e Silva; Antônio da Rocha Pontual, casado com Thereza Christina de Albuquerque; Manoel da Rocha Pontual, casado com Izabel Pereira de Mello; Adelina Lima Pontual, casada com João Ferreira de Barros e Silva e Thereza Lima Rocha Pontual, casada com Carlos da Silva Regadas.
Ele morreu no dia 25 de dezembro de 1895, aos 61 anos de idade, em sua casa do engenho Guloso. Foi sepultado na capela da Usina Cabeça de Negro.

Um comentário:

  1. Olá, se Francisco da Rocha Pontual nasceu em 1865 e morreu em 25.12.1895, não poderia ter 61 anos ao falecer. Onde está o engano: na data do nascimento, na do falecimento ou na indicação da idade?
    Francisco casou com uma das minhas familiares., agradeço muito se a informação puder ser revista.
    Regina Cascão, do Rio de Janeiro

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